10 de dez. de 2013

Menos nós, mais todos !




Não faço ideia da origem desse posicionamento. Se ele faz parte da nossa cultura (Brasil sil sil) ou se é inerente ao ser humano, independente de origem, crença, raça, civilidade, etc.
O egoísmo é evidente no comportamento humano, por mais que tentemos disfarçar.

E tentamos mesmo, dando passagem no trânsito, abrindo porta para mulheres, ajudando pessoas de idade, cedendo lugar às grávidas, abrindo mão de vontades, entre muitas outras demonstrações públicas de que somos bons cidadãos.
Porém, se observarmos melhor, veremos algo diferente disso.
E não me refiro ao ambiente competitivo, seja ele profissional ou pessoal, esse por sua natureza é centralizado nas conquistas individuais; Vitória, sucesso, metas.

Vejo como atitudes egoístas aquelas que fazemos sob o argumento de que estamos, por exemplo, nos protegendo.
Um dispositivo de engate (suporte para reboque) num carro que jamais tracionará uma carreta é um exemplo disso.
O para-choques foi desenvolvido por equipes altamente capacitadas, anos após anos para se obter o melhor resultado de absorção de impacto. Ai o cidadão coloca um desses engates esféricos sob o argumento de que é para proteger seu veículo de possíveis leves abalroamentos.
Que dizer, ele pode supostamente ficar protegido, mas o outro veículo que se dane, ficará com uma bolota estampada.
Muitos pensam: “Mas dane-se quem bateu, quem mandou acertar atrás”, porém esquece que em manobras o dono do tal dispositivo de engate comete pequenos contatos igualmente prejudiciais aos demais veículos.

Esse exemplo bobo do dia-a-dia serve apenas para ilustrar o que eu tenho observado constantemente. Todos buscam formas de levar vantagem sobre os outros, mesmo que essas possam prejudicar os demais.

Tenho certeza de que você convive com diversos exemplos parecidos com esse, seja num super mercado de periferias onde não respeitam filas exclusivas até num teatro chique onde não respeitam seu lugar marcado.
Não importa onde, não importa classe social, idade, raça, formação...sempre haverá um Gersão.

Apenas para concluir esse post, abaixo publico uma imagem que, quando vejo, confesso que comemoro !








2 de out. de 2013

Atender ou não atender? Eis a questão





A telefonia móvel é uma ótima ferramenta para trabalhar e também para fins pessoais.

Nunca foi tão fácil nos comunicarmos a partir de qualquer lugar (ou de quase); Tanto que de uns tempos para cá toda a popularização dos smartphones trouxe ao público uma nova forma de comunicação e integração de serviços através dos mais fantásticos aplicativos, os apps.
A intercomunicação está em alta, o que é muito bom por um lado, porém péssimo por outro.



Tão desagradável quanto na vida pessoal sair com alguém para jantar, conversar, etc e essa pessoa ou você mesmo não desgrudar do bendito celular, no ambiente corporativo o mesmo fenômeno acontece.
Por mais que as vezes determinadas coisas devam ser resolvidas no exato momento, agir feito um refém da tecnologia pode lhe trazer complicações.


Quem aqui já conseguiu resistir sem espiar, mesmo que rapidinho, após ouvir um daqueles bips que configuramos para soarem quando recebemos algo no celular?

No trabalho, durante uma visita ao cliente ou reunião, sempre prevaleceu a postura conservadora de desligarmos quaisquer aparelhos (ou colocarmos no modo silencioso) antes de iniciarmos.

Para muitos, um vendedor atender um chamado telefônico durante uma reunião é algo tão ruim quanto deixar pessoas falando sozinhas.

Já para os “novos negociadores”, essa ação é a mais clara demonstração de que o vendedor em questão estará sempre de prontidão para atender clientes. Ou seja, ficará a impressão: “Viu só? Você pode me ligar a qualquer hora que eu vou te atender sempre !”.



Diante desse impasse entre posturas conservadoras e mais liberais, a minha dica é a de sempre: Use sempre o bom senso.
Sugiro orientar seus clientes a, sempre que ligarem para você e o telefone tocar sem serem atendidos, que tenham a certeza de que você retornará assim que possível.
E obviamente, você profissional que recebe essa ligação impossível de ser atendida, retorne sempre o mais brevemente possível !



Mercado fraco...




Sempre que alguém lhe afirmar: “O mercado está fraco, as vendas estão fracas!” Responda: “E o que você tem feito de diferente?”



11 de set. de 2013

E se todo mundo decidisse fazer isso?




O altruísmo e o “desconfiômetro” são atributos indispensáveis para um bom convívio social, profissional e pessoal.

Muitas vezes observo pessoas tendo atitudes até certo ponto ingênuas e despretensiosas num ambiente coletivo, e sem perceberem acabam interferindo nas vidas alheias.

Vou exemplificar: Cantar no ambiente de trabalho durante o expediente pode parecer algo inofensivo, mas com certeza desconcentra as pessoas ao redor, que acabam perdendo eficiência.

Aparelho celular com toques muito espalhafatosos, risadas em alto volume, batucadas com canetas, conversas paralelas sobre assuntos diversos, movimentação excessiva, web rádios ou MP3 em caixinhas de som, “entra e sai” na sala, portas abrindo e fechando, portas batendo, síndrome das pernas inquietas, entre outras ações que são as principais desencadeadores de distração em série e perda de concentração pelos presentes.

Já comentei aqui mesmo sobre a teoria do soldado ferido. É quase a mesma coisa, quando um sai do rumo os demais tendem a sair também numa reação em cadeia.

Porém, a proposta desse texto é resolver esse inconveniente comportamento pelo lado de quem o comete.
Ao meu ver a solução é muito simples. Sempre que alguém ou você estiver fazendo algo em público reflita sobre a frase: “E se todo mundo também decidisse fazer isso ao mesmo tempo?”.

19 de jul. de 2013

Você não me entende ?!




Há tempos que a interpretação de textos e diálogos está de mal a pior.
As pessoas estão com sérias dificuldades para entender mensagens por meio de textos, discursos, conversas (sejam formais ou não), etc.
Talvez seja por isso que o jornalismo televisivo se adaptou tanto que hoje um conteúdo provido por esses profissionais mais parece um papo de boteco do que uma reportagem ou matéria.
Nunca estivemos tão reféns de interpretações erradas, como o típico viés cognitivo muito comum hoje em dia, a famosa indireta via rede social que no fim das contas nem era contigo e que você jurava ser um ataque pessoal e público contra a sua pessoa.

Pois bem, muitos afirmarão que a culpa desse fenômeno está ligada à preguiça das pessoas em ler com calma os textos, abstração para interpretação, etc. Eu discordo, pois além disso, na minha opinião trata-se de uma consequência do modo como conduzimos nossas gerações, como transformamos a nossa sociedade, como absorvemos informações e toleramos pessoas ineficientes em comunicação.

Outro dia li essa frase e no exato momento fiz um link com essa minha opinião, vejam se eu não tenho razão:
"A geração anterior era treinada para entender ambientes. Quando uma criança aprontava, os pais olhavam feio e ela precisava sacar o que tinha feito. Agora, quando uma criança leva bronca, os pais explicam o porquê, eles ‘lêem’ o ambiente por ela. A consequência é a dificuldade de entender sozinha o contexto de uma situação"

Tal fenômeno tem sido reproduzido nas escolas, onde o professor apenas “passa” o conteúdo e não propõe debates ou interações entre os alunos. Nas empresa, onde as diretrizes vem em forma de ordens imutáveis.

Faça diferente, estimule seus filhos, alunos, funcionários a interpretar melhor os textos, diálogos, expressões faciais, ambientes, etc. Caso contrário, serão todos robôs chatos, intolerantes e críticos daqueles sem opinião.