Adoro os mercados, não me refiro aos mercados onde compramos
alimentos no varejo, mas sim aos diversos ramos da indústria, do comercio e dos
serviços.
Outro dia em minhas observações tive o prazer de ser atendido
pelo melhor setor de expedição (retirada de materiais) do mundo. Foi numa
dessas lojas de produtos eletroeletrônicos para o lar.
O atendimento comercial, aquele prestado pelo vendedor, foi
algo entre bom e razoável, ou seja, dentro de um padrão de eficiência e
qualidade. Fiquei satisfeito.
Porém, após pagar pelo material (que fique claro que não
comprei nenhuma Smart TV enorme caríssima, pelo contrário, comprei um produto
barato e absurdamente popular), foi recomendado que eu retirasse no balcão de
retiradas, que aqui vou chamar de expedição.
Ao me aproximar do balcão, o atendente já pronunciou meu
nome e disse para eu aguardar um pouco que a nota fiscal já estava sendo
impressa.
Nesse pequeno intervalo, o produto já estava sobre o balcão
e ele pediu a minha autorização para abrir a embalagem diante de mim para
conferirmos os conteúdos dela bem como ele me apresentar algumas
funcionalidades básicas.
Atentem para o detalhe: Não se tratou de uma abordagem à lá “garçom
amigão” (aquele que insiste em te oferecer algo desnecessário como encher seu
copo) nem de “atendente de telemarketing” (que quer te oferecer, com aquela
lábia manjada, algo que você não quer); Nada disso, a única coisa em troca que
ele queria era a minha satisfação. Essa seguramente é a meta ali, é o que lhes
motiva, o que faz eles agirem assim, sem um centavo sequer envolvido.
Esse breve relato serve para você reavaliar todos os pontos
do atendimento prestado pela sua empresa. Pois nada vai adiantar você treinar
todos os balconistas (vendedores) da sua padaria se no final do processo de
compra eu for atendido de forma diferente (negativa) no caixa quando eu for
pagar a minha conta.
Toda a experiência de compra deve ser agradável, de ponta a ponta.
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