Dalai Lama, exemplo de controle dos impulsos
É fato: Os ambientes corporativos estão cada vez mais competitivos,
cruéis, frios e até canibais.
Ouço diariamente pessoas reclamando da falta de entrosamento
com os demais membros de suas equipes ou então, quando os possuem, são
entrosamentos falsos, superficiais e obrigatórios.
Hoje, dentro dos ambientes de trabalho as pessoas tem feito de tudo para obter sucesso em suas carreiras. E o pior, as companhias erroneamente adoram isso pois classificam esses ambientes como competitivos e estimulante para obter resultados, que para qualquer empresa se resume em vendas. Mas isso não é nada bom e não gera incremento nos resultados, vou tentar explicar:
Colocar pessoas se confrontando num ambiente de trabalho é
muito ruim para a empresa, pois as pessoas mudam seus objetivos (não vou
escreve “mudam o foco”) e deixam as metas da empresa de lado e passam a
priorizar as próprias, além de prejudicar boa parte do psicológico das pessoas envolvidas
com a equipe.
Você pode até não notar, mas em qualquer grupo normalmente há entre 40 e 70% de pessoas sensíveis, não competitivas e até despreparadas para enfrentar essa clima de gladiadores.
Você pode até não notar, mas em qualquer grupo normalmente há entre 40 e 70% de pessoas sensíveis, não competitivas e até despreparadas para enfrentar essa clima de gladiadores.
Se você se identificou como pertencente a essa porcentagem que passa por essas dificuldades diante de competições tão ferrenhas? Não desanime, há solução !
Para você sobreviver neste insalubre ambiente onde são constantes as piadinhas de mal gosto, atitudes e palavras desafiadoras, combatividade excessiva, modismos, autopromoção e provocações explicitas; Você tem que exercitar resiliência.
A resiliência é um conteúdo psicológico definido pela
capacidade do indivíduo ao lidar com problemas, superar obstáculos e
principalmente resistir à pressão de situações adversas, sem desenvolver um
surto psicológico.
Para alguns, é uma tomada de decisão adotada quando alguém se depara com um contexto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Essas decisões propiciam forças para enfrentar adversidades. Assim, definem como uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades.
Para alguns, é uma tomada de decisão adotada quando alguém se depara com um contexto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Essas decisões propiciam forças para enfrentar adversidades. Assim, definem como uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades.
Abaixo obtive explicações pontuais no wikipedia para cada etapa/setor
dessa qualidade tão necessária para os dias atuais
- Administração de emoções
Refere-se à habilidade de se manter sereno diante de uma
situação de estresse. Ressalta que pessoas resilientes quanto a esse fator são
capazes de utilizar as pistas que leem nas outras pessoas para reorientar o
comportamento, promovendo a autorregulação. Segundo esse autor, quando essa
habilidade é rudimentar, as pessoas encontram dificuldades em cultivar vínculos
e com frequência desgastam, no âmbito emocional, aqueles com quem convivem em
família ou no trabalho.
- Controle dos impulsos
Um segundo fator é o controle de impulsos, à capacidade de
regular a intensidade de seus impulsos no sistema neuromuscular (nervos e
músculos). É a aprendizagem de não se levar impulsivamente pela experiência de
uma emoção. O autor explicita que as pessoas podem exercer um controle frouxo
ou rígido do seu sistema muscular, visto que esse sistema está vinculado à
regulação da intensidade das emoções. Dessa forma, a pessoa poderá viver uma
emoção de forma exacerbada ou inibida. O controle de impulso garante a autorregulação
dessas emoções ou a possibilidade de dar a devida força à vivência de emoções,
tornando o grau de compreensão do autor mais sensível e apurado mediante a
situação.
- Otimismo
Um terceiro fator é otimismo. Nesse fator, ocorre na
resiliência a crença de que as coisas podem mudar para melhor. Há um
investimento contínuo de esperança e, por isso mesmo, a convicção da capacidade
de controlar o destino da vida, mesmo quando o poder de decisão esteja fora das
mãos.
- Análise do ambiente
O quarto fator é a análise do ambiente. Trata-se da
capacidade de identificar precisamente as causas dos problemas e das
adversidades presentes no ambiente. Essa possibilidade habilita a pessoa a se
colocar em um lugar mais seguro ao invés de se posicionar em situação de risco.
- Empatia
A empatia é o quinto fator que constitui a resiliência,
significando a capacidade que o ser humano tem de compreender os estados
psicológicos dos outros (emoções e sentimentos)(colocar-se no lugar do outro).
- Autoeficácia
Autoeficácia é o sexto fator, que se refere à convicção de
ser eficaz nas ações propostas. ex: Um homem alcoólatra propõe a si mesmo
colocar em prática um destino longe desta doença pela seguinte ação convicta:
não dar o primeiro gole.
- Alcance de pessoas
O sétimo e último fator constituinte da resiliência é
alcançar pessoas. É a capacidade que a pessoa tem de se vincular a outras
pessoas para viabilizar soluções para intempéries da vida, sem receios e medo
do fracasso.
Para tal, desenvolta:
Autocontrole - capacidade de se administrar emocionalmente
diante do inesperado. É amadurecer no comportamento expresso, uma vez que será
esse comportamento que irá ser lido pelas outras pessoas;
Leitura corporal - capacidade de ler e organizar-se no
sistema nervoso/muscular. É amadurecer no modo de lidar com as reações
somáticas que surgem quando a tensão ou o estresse se tornam elevados;
Otimismo para com a vida - capacidade de enxergar a vida com
esperança, alegria e sonhos. É a maturidade de controlar o destino da vida,
mesmo quando o poder de decisão está fora de suas mãos;
Análise do ambiente - capacidade de identificar e perceber
precisamente as causas, as relações e as implicações dos problemas, dos
conflitos e das adversidades presentes no ambiente;
Empatia - capacidade de evidenciar a habilidade de empatia,
bom humor e de emitir mensagens que promovam interação e aproximação,
conectividade e reciprocidade entre as pessoas;
Autoconfiança - capacidade de ter convicção de ser eficaz
nas ações propostas;
Alcançar e manter pessoas - capacidade de se vincular às
outras pessoas sem receios ou medo de fracasso, conectando-se para a formação
de fortes redes de apoio e proteção;
sentido de vida - capacidade de entendimento de um propósito
vital de vida. Promove um enriquecimento do valor da vida, fortalecendo e
capacitando a pessoa a preservar sua vida ao máximo.
Não é fácil, eu sei. Mas garanto que não é impossível.
Exercite !
Sobre não escrever a palavra “foco” no lugar de “objetivo”, explico: Para mim, foco está relacionado a óptica, e não a direcionamento. Em fotografia você pode não ter foco numa imagem mas mesmo assim o objetivo estará lá apontado e é conhecido.
Sobre não escrever a palavra “foco” no lugar de “objetivo”, explico: Para mim, foco está relacionado a óptica, e não a direcionamento. Em fotografia você pode não ter foco numa imagem mas mesmo assim o objetivo estará lá apontado e é conhecido.
Um comentário:
Preciso praticar e exercitar muito essas dicas. Valeu!!
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