1 de jun. de 2012

Sebo nas canelas !




Esse tema não é mais segredo para ninguém.

Muitas vezes não reparamos no comportamento dos consumidores, inclusive quando compramos.
Seja um consumidor pessoa física ou uma empresa que revenderá os produtos, é a mesma coisa.

Só adquirimos um produto ou contratamos um serviço por um desses dois motivos: Impulso ou necessidade.

A primeira forma, por impulso, é geralmente aquela estimulada e fomentada através dos benefícios que “saltam aos olhos”. É aquele tipo de compra feita porque o cliente enxergou no produto algo que ele deseja, e não necessariamente o que ele precisa.

Já a outra forma, por necessidade, é diferente. O consumidor opta por um produto ou até mesmo por uma loja pela simples conveniência oferecida, e geralmente esta é atribuída ao preço e a velocidade na apresentação de uma solução.

Não há apelo comercial, não há publicidade envolvida, não há impulsos externos, estímulos explícitos ou implícitos, nada.
Há apenas a necessidade de resolver um problema com algo que seja rápido e possua baixo custo (e obviamente que funcione). Simples assim, é direto !

Como hoje em dia os custos e as margens aplicadas são geralmente equivalentes entre os concorrentes, variando pouco de um ponto de venda para outro, o quesito “velocidade na solução” nunca esteve tão fortalecido.

Sendo assim, pergunto: Quanto tempo você é capaz de esperar por uma solução para o seu problema?

Se a sua operadora de internet deixar de funcionar, quanto tempo você é capaz de aguardar pacientemente por uma solução?
E se o seu vôo atrasar, seu celular travar, seu carro apresentar um barulho irritante, a calha do telhado da sua casa começar a gotejar, seu filho desejando um novo vídeo game te lembrando disso todos os dias, seu cachorro precisando de um banho e tosa, sua vizinha reclamando de vazamento da sua casa na casa dela, seu relógio sem bateria, seu ventilador quebrado no verão, uma dor de dente repentina, etc.

A resposta analítica é simples: Dependerá do problema, claro! (da gravidade desse problema).

Quando estamos vendendo, esse “depende” já estará julgado quando o cliente for lhe procurar, afinal, a iniciativa de encontrar uma solução já foi tomada por ele mesmo.
Ele chegou até você e está esperando uma solução, uma ajuda sua.

Desta forma, caberá a você vendedor, corresponder às expectativas do seu cliente o mais rapidamente possível.
Todos os demais pontos que envolvem um bom atendimento comercial já estão sendo feitos por toda a sua concorrência, virou obrigação.
É uma verdadeira corrida daquelas de 100 metros rasos, onde quem for o mais rápido vence.

Saia na frente, chegue na frente !

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