Uma prática bacana de algumas empresas sempre foi aquele
esforço em buscar e atender determinados nichos de mercado. Aquela famosa
corrida para abocanhar a parcela dos consumidores com hábitos diferentes da
massa que normalmente são esquecidas por todas as empresas, mas que algumas se
atentam e ganham um bom dinheiro com isso.
Agora surgiu uma nova moda em algumas empresas, ao invés de buscarem por fatias perdidas no mercado, estão querendo criá-las. Ou seja, incutem no consumidor uma necessidade que ele nunca teve e nem teria.
Agora surgiu uma nova moda em algumas empresas, ao invés de buscarem por fatias perdidas no mercado, estão querendo criá-las. Ou seja, incutem no consumidor uma necessidade que ele nunca teve e nem teria.
Ok, eu sei que essa é uma prática antiga e que não é nenhuma
novidade despertar no consumidor algo que nele não existia. Mas nos dias atuais
estão abusando, está evidente que passaram de um limite aceitável.
Um exemplo bem recente: Uma consolidada marca de um grupo
multinacional do setor de cuidados pessoais está querendo criar um novo padrão
de estética masculina com clara intenção de vender seu mais novo produto. E
assim afirmam que você, que tem pêlos no peito, é um nojento.
Pode até ser verdade ! Mas o objetivo desse artigo não é
propor debates sobre gostos pessoais tampouco o que cada um julga ser legal,
bom, ruim ou péssimo.
Mas o que quero expor é o quanto direta foi a intenção da empresa: “Vou afirmar isso e, se trabalharmos bem o conceito, muitos seguirão essa tendência”.
Mas o que quero expor é o quanto direta foi a intenção da empresa: “Vou afirmar isso e, se trabalharmos bem o conceito, muitos seguirão essa tendência”.
Assim seguramente uma boa parte da população jamais
contestará isso, vai mudar de hábito só para atender a essa nova conduta, os
homens depilados.
Passada essa fase, quando esse novo padrão for difundido e se
tornar saturado, a empresa partirá para outro conceito qualquer para convencer
mais consumidores.
Assim segue o mercado, promovendo produtos que amarram legiões
de fãs e até mesmo tornam consumidores em viciados por produtos da marca.
É só reparar como atualmente temos muitos reféns de carros
recém lançados, smartphones mirabolantes, marcas de grife, cervejas preferidas,
operadoras de TV a cabo, etc.
Para concluir o pensamento; Se um produto/serviço da sua
marca não tem um mercado para atender, invente-o.
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